A MORTE
A Morte, O Declínio, Terminus, A Devastação, O Fim ou A Desolação é a entidade da entropia, caos e finalidade.
Teorizada como a mais velha das entidades, talvez mais velha do que A Matriz, A Morte é uma força constante no universo que carrega todas as coisas a se desfazer, o que físicos modernos nomeiam de entropia. Ela se alimenta, essencialmente, de potencial, absorvendo todas as possibilidades que algo poderia ser e transformando-as em nada. Por isso, A Morte como uma entidade não é apenas o fim da vida, mas o fim de todos os momentos, sonhos e possibilidades que uma vez existiram e agora não mais são. Imparcial e inevitável, este é o elemento que mais é visto no folclore das antigas superstições, por ter uma imagem especial no imaginário coletivo.
"Hesito, por vezes, de chamá-la de uma entidade como as outras, mas de certo é o mais inteligente dos elementos, talvez até mais que a própria Matriz. Enquanto a pesquiso é fácil de perceber que ela não é a figura passiva dos supersticiosos do passado, mas que ativamente procura o fim de todas as coisas. Mesmo que esta realização seja preocupante, não acho que há algo que possa ser feito para impedi-la, talvez apenas adiá-la. A Morte sempre parece tomar o que é seu, no final. Perder tempo pensando sobre a finalidade de tudo talvez até mesmo agrade a entidade, a alimentando com preciosos segundos que poderiam ser gastos em viver. Talvez por isso a imagem da espiral seja tão prevalente para entidade, mas não há ainda explicações para sua afinidade por mariposas, ossos, lodo e os outros símbolos que marcam suas manifestações"
- HAYNES, A. Os elementos da magia.


